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Assembleia discute adoção em sessão especial
Publicado em 21 de maio de 2013A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), através da Frente Parlamentar em Defesa da Adoção de Criança e Adolescente, realizou uma audiência pública nesta terça-feira (21). Durante a reunião, que debateu sobre o processo de adoção no Estado, ficou definido a realização de audiências regionais com o objetivo de disseminar os benefícios do processo para adoção.
A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), através da Frente Parlamentar em Defesa da Adoção de Criança e Adolescente, realizou uma audiência pública nesta terça-feira (21). Durante a reunião, que debateu sobre o processo de adoção no Estado, ficou definido a realização de audiências regionais com o objetivo de disseminar os benefícios do processo para adoção.
O evento enfatizou o trabalho pelo Grupo de Estudos e Apoio à Adoção de João Pessoa (GEAD-JP). A deputada Gilma Germano (PPS), autora da proposta e presidente da Frente Parlamentar, afirmou que o objetivo também foi divulgar a importância da adoção para todos.
“Queremos expandir o trabalho do GEAD para todo o Estado para mostrar o que eles têm realizado no que diz respeito a adoção. Essa é uma causa que a Frente Parlamentar da ALPB quer ‘abraçar’ e por isso pretendemos realizar mais audiências em vários municípios na tentativa de encontrar famílias para as crianças e adolescentes que necessitam”, disse a deputada.
A presidente do GEAD, Lenilde Cordeiro, destacou as dificuldades que o Grupo tem para encontrar o perfil ideal para as crianças que aguardam pela adoção.
“Infelizmente nós temos muitos casais inscritos, mas que não se encaixam com os perfis das nossas crianças, pois elas são maiores e algumas pertencem a grupos de irmãos. Então, eles não querem adotar meninos que não sejam bebês e não sejam da sua cor de pele. A nossa luta é para que esse tipo de problema seja desmistificado”, destacou Lenilde.
Segundo o Grupo de Apoio, em João Pessoa 27 crianças e adolescentes estão inscritos no Cadastro Nacional da Adoção e 15 serão encaminhadas para o cadastramento. Porém todas se encontram fora do perfil exigido pelas famílias.
A juíza auxiliar da 1ª Vara da Infância e Juventude, Aylzia Fabiana, ressaltou como deve ser feito o processo para os pais que desejam adotar um filho. “Os interessados devem procurar a Vara da Infância e Juventude, entrar com um processo de habilitação e passar pelo procedimento, inclusive fazendo cursos para adoção, além de traçar o perfil da criança ou adolescente que desejam adotar. O processo completo dura em média um ano”, explicou a juíza.
Alexandre Kito
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