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ALPB discute melhorias para educação no Estado

Publicado em 23 de abril de 2013

assembleia legislativaA Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) recebeu professores, alunos e funcionários das escolas da rede pública estadual e municipal para uma reunião nesta terça-feira (23), no Plenário Deputado José Mariz. A categoria debateu melhorias para a educação no Estado com a finalidade de sensibilizar e mobilizar a sociedade para discutir os problemas do ensino público no país.

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) recebeu professores, alunos e funcionários das escolas da rede pública estadual e municipal para uma reunião nesta terça-feira (23), no Plenário Deputado José Mariz. A categoria debateu melhorias para a educação no Estado com a finalidade de sensibilizar e mobilizar a sociedade para discutir os problemas do ensino público no país. As propostas foram documentadas pelo deputado Anísio Maia (PT), autor da propositura, e serão encaminhadas para os governos estaduais e municipais.

Seguindo a paralisação nacional programada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), mais de 15 municípios paraibanos aderiram à interrupção que começou nesta terça-feira e vai até a quinta-feira (25). O deputado Anísio Maia, que presidiu o encontro, explicou o posicionamento do Poder Legislativo em acolher os servidores e representantes sindicais para expor as dificuldades trabalhistas enfrentadas pela classe.

“Queremos chamar a atenção da opinião pública e sensibilizar os administradores, pois nós do Legislativo queremos colaborar no sentido de resolver o problema. Estamos vendo os educadores reivindicando ações que são feitas há bastante tempo e que eles lutam para vê-las implementadas”, destacou o parlamentar.

Na Paraíba, a categoria está exigindo o cumprimento do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) para os professores, vencimento único para a classe, aposentadoria sem perda salarial, gratificação dos gestores e a criação do PCCR para os funcionários das escolas.

Pleitos – O coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Paraíba (Sintep), Carlos Belarmino, detalhou os principais motivos da paralisação. “A paralisação tem o objetivo de exigir primeiramente o cumprimento do PCCR, com relação às progressões verticais que o governo não está cumprindo. Segundo, o vencimento único para toda a classe e níveis, pois atualmente temos vencimento diferenciado. Terceiro, queremos aposentadoria digna, sem perdas salariais, pois estamos tendo perdas de R$ 265 a R$ 980. Em quarto, queremos discutir a gratificação dos gestores, que atualmente na Paraíba tem uma variação de R$ 195 a RS 349 e nós queremos uma variação de R$ 800 a R$ 1.400 de acordo com a quantidade de alunos matriculados. Por último, reivindicamos a criação do PCCR dos funcionários das escolas, que é fundamental, pois ainda não existe”, destacou.

Segundo o sindicato da categoria, mais de 300 mil estudantes estão sem aula em todo o Estado devido à mobilização. Em João Pessoa são mais de 50 mil alunos.

Os professores e técnico-administrativos de João Pessoa, Campina Grande, Patos, Montadas, Areia, Araras, Areial, Esperança, Fagundes, Lagoa Seca, São Sebastião de Lagoa de Roça, Massaranduba, Pocinhos, Puxinanã, Queimadas e Remígio aderiram à greve nacional.

Em todo Brasil – A interrupção de três dias teve início com uma série de atividades promovidas pelos sindicatos estaduais e municipais em todo o país. Além do piso, a mobilização visa cobrar a aprovação da emenda que destina 100% dos royalties do petróleo para a educação, a aprovação do Plano Nacional da Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional, a valorização dos funcionários das escolas e mudanças na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

 

Alexandre Kito

Multimídia

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