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ALPB debate questões agrárias em sessão especial

Publicado em 13 de maio de 2013

A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quarta-feira (8), uma sessão especial para debater as questões relacionadas à terra e agricultura, produção de alimentos e conflitos agrários na região do litoral sul paraibano. A propositura do deputado Frei Anastácio (PT) reuniu agricultores e parlamentares que discutiram soluções para os problemas enfrentados pelas pessoas que dependem da produção rural na região.

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O deputado Frei Anastácio e os representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) da Paraíba e Pernambuco, do Banco do Nordeste e da Polícia Militar do Estado ouviram as indagações feitas pelos camponeses e decidiram encaminhar os problemas discutidos para os órgãos responsáveis, como o Governo Estadual e Federal.

A reunião, que aconteceu no Plenário do Poder Legislativo, iniciou com uma apresentação teatral realizada pelos trabalhadores do campo em protesto as dificuldades existentes com a agricultura familiar. A sessão também foi acompanhada pela musicalidade de um grupo musical de agricultores que reivindicaram a reforma agrária.

O deputado Frei Anastácio, que presidiu a sessão, destacou em seu discurso as condições de vida dos agricultores paraibanos. “Todos os dias chegam reclamações em meu gabinete sobre a violência, pois o policiamento nessa região do Litoral Sul é muito precário. O homem do campo precisa ser mais valorizado”, disse o parlamentar.

O Frei Anastácio ressaltou também a questão da reforma agrária, que foi discutida na reunião. “Temos avançado bastante na reforma 8-5-13_JG SESSÃO ESPECIAL FREI ANASTÁCIO DISCUTIR TERRA E AGRICULTURA DO MUNICÍPIO DO CONDE-PB  ( (16)agrária, mas não no ritmo que queríamos. Porém, tem sua importância para quem vive da terra”, disse.

“O Estado tem a obrigação de garantir o direito ao acesso à terra para quem nela vive e trabalha. No entanto, esse estatuto não é posto em prática, visto que várias famílias camponesas são expulsas do campo, tendo suas propriedades adquiridas por grandes latifundiários”alegou o coordenador do acampamento Capim de Cheiro, em Caaporã.

Os participantes da discussão resolveram que o diálogo deve ser permanente entre as instituições e os Poder Legislativo para que haja avanços para solucionar problemas de violência no campo, reforma agrária e agricultura familiar.

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