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ALPB debate greve nas Universidades Federais durante audiência pública

Publicado em 6 de junho de 2024

A Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), realizou, nesta quinta-feira (6), Audiência Pública para discutir a situação da greve dos servidores da educação federal que atinge a Universidade Federal da Paraíba (UFPB). A audiência aconteceu no Plenário Deputado José Mariz e reuniu parlamentares, docentes e técnicos-administrativos.

Os docentes da UFPB estão em greve desde a última segunda-feira (3) e os servidores, desde 11 de março deste ano. Uma carta será elaborada pelos representantes do movimento grevista com a assinatura dos deputados estaduais endereçada à bancada federal paraibana em Brasília, para que possam colaborar com a negociação.

“Nós esperamos que a Assembleia Legislativa possa se posicionar firmemente, pedindo interferência dos deputados federais e senadores paraibanos no sentido de contribuir para que o Governo Federal possa resolver o mais rápido possível essa greve. É uma situação muito grave. Eu sou deputada do Partido dos Trabalhadores e professora, mas estou fazendo todo o meu empenho no sentido de que o Governo Lula atenda as reivindicações”, ressaltou a presidente da Comissão de Educação, deputada Cida Ramos.

Há mais de 60 dias, servidores, docentes e técnicos de 53 universidades e institutos federais estão em greve. O movimento reivindica, principalmente, reestruturação de carreira e recomposição salarial e orçamentária. “Os sindicatos estão cumprindo o seu papel legítimo de luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora. Eu entendo que a greve não é contra o Governo, mas sim a favor do servidor público federal da Educação”, destacou o vereador da Capital, Marcos Henrique.

Após mais de um mês sem mesas de negociações, o Governo ofereceu proposta rebaixada de recomposição salarial. “A gente não está nem pedindo aumento, estamos pedindo correção. O Governo tem dito que vai dar 0% esse ano e a gente tem pedido 4% para os técnicos administrativos, 3% para os docentes e para o próximo ano a gente tem pedido 9%. Para o ano de 2026 a gente pede 5% para os docentes”, explicou o docente Francisco Freitas, que é do comando de greve.

Na próxima terça-feira, a deputada Cida Ramos vai se reunir com os deputados da Casa para recolher as assinaturas na carta elaborada pelos representantes do movimento grevista.

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