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Ministro garante permanência do terminal da Petrobras em Cabedelo
Publicado em 6 de agosto de 2013 às 21:36O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, garantiu que o terminal da Petrobras no Porto de Cabedelo não será fechado. A esperada conquista foi anunciada nesta terça-feira (06), durante uma reunião em Brasília com toda a bancada federal paraibana, os deputados estaduais Trócolli Júnior (PMDB) e João Gonçalves (PEN) – representando a bancada estadual – e o vice-governador Rômulo Gouveia (PSD).
Graças ao esforço e trabalho conjunto da bancada paraibana – deputados e os três senadores – o grande prejuízo que a saída dos tanques da estatal de Cabedelo traria para a Paraíba foi resolvido. A mobilização que deve ser permanente em temas relevantes para o Estado também deve manter a vigilância para os novos paços dessa discussão.
Na segunda-feira (05), uma comitiva integrada também pelo prefeito de Cabedelo e vereadores esteve com o presidente da Transpetro, José Sérgio de Oliveira Machado, que na ocasião já havia sinalizado pela manutenção do terminal em Cabedelo. A garantia já havia sido dada pelo dirigente, porém, a situação foi definitivamente referendada pelo ministro.
O deputado Trócolli Júnior destacou que o resultado positivo contra o fechamento da Petrobras em solo paraibano só foi possível por conta da união entre os parlamentares que abraçaram a causa e compraram a briga em benefício do Estado. “Nosso objetivo maior foi alcançado. Toda a bancada federal esteve presente nessa reunião com o ministro, todos juntos na mesma luta. Ali não estava cor partidária, ali estava a vontade da Paraíba. Foi essa união de forças que fez com que nosso Estado saísse vitorioso nessa batalha. Essa vitória não foi de um homem só, mas sim de todos que assumiram o compromisso de lutar pelo nosso povo, em benefício de todos os paraibanos”, ressaltou.
O deputado federal Manoel Júnior (PMDB), a saída do terminal da Petrobras do Porto de Cabedelo, significaria a insolvência total do município. Ele destacou a união da bancada da Paraíba em defesa da permanência de empresa estatal no Estado e a sensibilidade do ministro Edison Lobão com a disposição dos parlamentares pela causa.
Segundo o deputado Trócolli Júnior, o ministro Edson Lobão finalizou o encontro com os deputados paraibanos afirmando que eles não precisam se preocupar porque o terminal vai continuar sendo da Paraíba. “Ele disse que se não puder colocar mais, tirar é que não vai fazer. Essas foram as palavras do ministro assegurando que o posto da Petrobrás vai permanecer no Porto de Cabedelo”, destacou.
O deputado federal Leonardo Gadelha (PSC) expôs a sua satisfação com o resultado da reunião da bancada federal paraibana, a ALPB e o vice-governador do Estado. “Festejo o compromisso assumido pelo ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, de interceder pela manutenção da estrutura da Petrobras em Cabedelo. Acompanharei de perto, com a bancada da Paraíba, as próximas ações do Ministério em favor do nosso Estado”, comentou.
Trócolli Júnior destacou o apoio dado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Marcelo (PEN), que dispensou todas as condições necessárias para que a Casa tivesse um representante para dialogar com as autoridades competentes. “O apoio do deputado Ricardo Marcelo foi crucial. Logo que nós iniciamos esse debate na Casa ele de imediato me nomeou para formar uma comissão para lutar pela permanência da Petrobras e me deu todas as condições para estar reunido com essas autoridades pressionando para que o terminal ficasse onde está”, afirmou.
Prejuízos
De acordo com levantamento feito pela prefeitura de Cabedelo, a retirada da Petrobras do Porto local iria gerar um prejuízo de mais de R$ 1,3 bilhão. Significaria uma perda de mais de R$ 108 milhões por mês, conforme está previsto na movimentação da empresa para o ano de 2014. Esse valor corresponde apenas ao adicionado, ou seja, ao movimentado pela Petrobrás. Isso quer dizer que o prejuízo financeiro poderia ser ainda maior tendo em vista que a presença do posto em Cabedelo gera a movimentação de outras empresas.