Notícias
Assembleia discute impactos da Reforma da Previdência com servidores da Casa
Publicado em 27 de março de 2019O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Legislativo (Sinpol) realizou, nessa terça-feira (26), um seminário sobre da Reforma da Previdência Social (PEC 06/19) e seus impactos aos trabalhadores brasileiros. O evento, que ocorreu no auditório João Eudes da Nóbrega, da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), teve o objetivo de apresentar e discutir com os servidores da Casa as alterações na legislação previdenciária apresentadas no texto da reforma apresentada pelo Governo Federal e que tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília.
De acordo com a diretora do Sinpol, Sonia Maria, um dos intuitos do seminário foi esclarecer informações técnicas da proposta através de um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). “Depois dessa reunião, iremos sair com um documento para justamente dar um norte ao trabalhador da Casa que pretende se aposentar e também àquele que está entrando, porque a reforma, se passar, será de longo prazo”, destacou.
Para o supervisor técnico do Dieese, Renato Silva, a reforma da Previdência do Governo vai aprofundar a pobreza no Brasil. “É uma proposta que restringe o acesso à aposentadoria, que aumenta o tempo de contribuição e dificulta a acumulação de benefícios, afetando principalmente a população mais vulnerável, como, por exemplo, os trabalhadores rurais, as mulheres e os trabalhadores em condições especiais. Isso dá importância a um evento como esse da gente debater os aspectos para fazer um enfrentamento”, ressaltou.
Já o deputado estadual Cabo Gilberto Silva, que é do mesmo partido do Presidente da República, Jair Bolsonaro, se posicionou contrário à PEC. “Eu entendo que a reforma é necessária até certo ponto. Agora, o que não pode é que os trabalhadores paguem caro nessa Reforma da Previdência. Para se ter um exemplo, dou o da minha categoria, que é a dos militares: querem colocar os militares estaduais na vara comum, aumentando o tempo de serviço e contribuição, mas não temos os mesmos direitos que qualquer cidadão brasileiro”, explicou.
≪ Voltar para a Agência de Notícias