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Comissão discute TAC que cobra melhorias no serviços da telefonia móvel no estado
Publicado em 11 de dezembro de 2015A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia Móvel da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou nova uma reunião na tarde desta quinta-feira (10). Na ocasião, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) apresentou à CPI uma proposta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com melhorias para o serviço na Paraíba. Estiveram presentes na sessão, o presidente da CPI, deputado João Gonçalves, o relator Bosco Carneiro, os deputados Inácio falcão, Camila Toscano, Janduhy Carneiro e Ricardo Barbosa, além do procurador da ALPB, Adalberto Falcão.
O Termo de Ajustamento proposto previa o aumento de cobertura 3G em cidades da Paraíba, inclusão de alguns municípios à rede de telefonia móvel e instalação de torres de transmissão. Os deputados membros da comissão, no entanto, consideraram insuficientes as proposições das empresas no TAC. “Ouvimos as propostas das empresas e não concordamos, fizemos então uma minuta de TAC apresentado pela CPI, temos um prazo improrrogável até terça-feira (15) para receber uma nova versão das empresas. Nosso objetivo é que na próxima semana já possamos apresentar o relatório e deliberar sobre o novo calendário dos trabalhos”, explicou o deputado João Gonçalves.
Para a deputada Camila Toscano (PSDB), um dos pontos de discordância foi a não inclusão das grandes cidades no pacote de benefícios apresentados. “Estão apresentando uma alternativa de ampliação do serviço sem antes melhorar aquilo que já é oferecido. Essa proposta não contempla João Pessoa, Campina Grande e Guarabira, por exemplo”, afirmou a deputada.
Já o deputado Bosco Carneiro (PSL), relator da Comissão, afirmou que caso haja entendimento na próxima reunião, o relatório preliminar da CPI da Telefonia Móvel será apresentado na próxima quarta-feira (16).
O diretor jurídico do Sinditelebrasil, José Américo Leite, avaliou a reunião como positiva, mesmo com a recusa do TAC. “Recebemos a minuta do TAC apresentado pela Comissão e vamos avaliar os pontos. As empresas passaram por situações semelhantes à essa em outros estados e assinamos cerca de 20 termos de ajustamento de conduta parecidos com o que nós apresentamos aqui. Há sempre o interesse do setor em colaborar com as instituições no melhoramento do serviço”, afirmou.
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