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Resolução homenageia ministro Tarso Genro
Publicado em 14 de novembro de 2008 às 0:00
O presidente em exercício da Assembléia Legislativa, deputado Ricardo Marcelo (PSDB), promulgou o Projeto de Resolução de autoria da deputada estadual Iraê Lucena (PMDB), que outorga a “Comenda da Paz Chico Xavier” ao ministro da Justiça Tarso Fernando Herz Genro.
A homenagem, de acordo com o requerimento da deputada, se justifica pela atuação do ministro na construção de uma cultura de paz no país e efetiva participação nas ações promovidas pelo Movimento Internacional Paz pela Paz e Não-violência na Paraíba (MOVPAZ-PB).
QUEM É TARSO GENRO
Tarso Fernando Herz Genro (São Borja, 6 de março de 1947) é um advogado e político brasileiro, prefeito de Porto Alegre por duas vezes e, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, ministro da Educação, das Relações Institucionais e da Justiça, pasta que ocupa atualmente.
Começou sua atividade política em 1968 elegendo-se vereador pelo MDB em Santa Maria, Rio Grande do Sul, cidade onde se graduou em Direito. Seu pai, Adelmo Simas Genro, foi vereador e vice-prefeito da mesma cidade. No iníco dos anos 80 foi porta-voz do Partido Revolucionário Comunista (PRC).
Em 1986, já residindo em Porto Alegre e exercendo a advocacia, candidatou-se a deputado federal pelo PT, mas acabou como suplente, com 48 mil votos. Em 1988, compôs como vice de Olívio Dutra a chapa que levou o PT a ocupar pela primeira vez a Prefeitura de Porto Alegre, dando início a uma série de quatro mandatos do partido na cidade.
Em 1990, se candidatou pela primeira vez a governador do Rio Grande do Sul, ficando em quarto lugar entre quatro candidatos, na eleição que levou Alceu Collares ao Palácio Piratini. Tarso regressou à vice-prefeitura e, em 1992, candidatou-se para suceder Olívio Dutra. Foi eleito no segundo turno, derrotando César Schirmer do PMDB com 60% dos votos. À frente da prefeitura, Tarso deu continuidade às políticas de Dutra, principalmente o orçamento participativo, marca da gestão petista na capital gaúcha.
Em 2000, voltou a se eleger prefeito de Porto Alegre, novamente no segundo turno, quando obteve 63,5% dos votos e derrotou Alceu Collares, para quem havia perdido a eleição para o governo em 1990. A vitória cacifou Tarso para disputar com Olívio Dutra as prévias para a candidatura petista para o governo do Rio Grande do Sul. Tarso venceu e tirou de Dutra o direito de disputar a reeleição. Aparecendo nas primeiras pesquisas no segundo lugar, atrás do ex-governador Antônio Britto, do PPS, Tarso acabou disputando o segundo turno com Germano Rigotto, do PMDB, que obteve 41,2% dos votos validos contra 37,4% de Tarso.
No segundo turno, Tarso fez 47.3% dos votos válidos (2.829.527 votos), sendo derrotado por Rigotto, que conquistou 52.7% dos votos válidos e uma ampla aliança com os demais partidos derrotados no primeiro turno. Entre os motivos para a derrota, apontados por cientistas políticos, estavam a renúncia do cargo de prefeito de Porto Alegre, em favor do vice-prefeitos João Verle, contrariando a promessa da campanha de 2000 que cumpriria o mandato até o fim. Também teriam contribuído a impopularidade do governo Olívio com as classes médias e o fato de que a escolha de Tarso nas prévias do PT demonstraria um descontentamento dos próprios petistas com os rumos do governo.
Sem cargo eletivo, Tarso foi escolhido pelo presidente Lula para comandar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, função na qual ficou até o início de 2004, quando Lula fez a sua primeira reforma ministerial. Tarso assumiu então o Ministério da Educação, em substituição a Cristovam Buarque. Em pouco mais de um ano no cargo, teve como principais realizações a criação do Prouni, um programa para criar vagas públicas nas universidades particulares, e o envio ao congresso do projeto do FUNDEB, Fundo de Desenvolvimento e Manutenção do Ensino Básico.
Tarso deixaria o cargo de Ministro, em 2005 para ocupar a presidência nacional do Partido dos Trabalhadores, em substituição de José Genoino, envolvido no Escândalo do Mensalão. Tarso passou, então, a defender a refundação do partido. Na presidência interina, Tarso se lançou candidato para as eleições internas marcadas para o final de 2005, mas exigiu que sua chapa, formada pelo Campo Majoritário, tendência que domina o partido, excluísse José Dirceu, recentemente cassado pela Câmara dos Deputados. Como Dirceu provou ser mais forte, Tarso retirou sua candidatura e apoiou Ricardo Berzoini, que derrotou o gaúcho Raul Pont no segundo turno das eleições internas.
Em 2006, Tarso passa a ocupar a pasta do Ministério das Relações Institucionais, e, em 16 de março de 2007, toma posse como novo Ministro da Justiça, em substituição a Márcio Thomaz Bastos. (Fonte: www.wikipedia.org)