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Assembleia Legislativa participa de Fórum do Movimento Político pela Unidade
Publicado em 21 de agosto de 2015 às 9:01A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) participou, nesta quinta-feira (20), do Fórum do Movimento Político pela Unidade. O evento ocorreu no auditório da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan) e contou com a presença do presidente da ALPB, Adriano Galdino, e os deputados Jutay Meneses, Bosco Carneiro, João Gonçalves, Renato Gadelha, Janduhy Carneiro e Tovar Correia Lima.
Com o tema ‘Fraternidade: necessidade ou utopia, o Fórum também contou com a presença do presidente do MPPU, Sérgio Prévid; do arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto e o vereador Raoni Mendes, além de prefeitos, vereadores, autoridades, assessores parlamentares, participantes do MPPU e a população em geral.
O presidente Adriano Galdino falou sobre a importância do tema para a vida dos políticos e destacou que a política retira a privacidade das pessoas, já que o mundo externo interage com os políticos a qualquer hora, não escolher ocasião. “Abri mão de muitas coisas, privamos nossa família de uma vida social. Mas a política é uma coisa graciosa. Não existe nada melhor do que um político inaugurar uma obra, algo que beneficia diretamente a população”, disse.
Adriano Galdino também destacou da necessidade da classe política discutir caminhos para otimizar a participação dos parlamentares na vida da população. “Estamos mais perto do povo e por isso temos que buscar caminhos para participar mais efetivamente das decisões que visem melhorar a vida do nosso povo”, ressaltou.
João Gonçalves lembrou o país vive hoje em uma crise política. “O povo não aguenta mais a forma de se fazer política no Brasil”, falou. Bosco Carneiro ponderou que o parlamento representa a legitimidade do povo e muitas vezes o dia-a-dia de um parlamentar é cheio de compromissos que culmina com o distanciamento dos políticos da fraternidade.
Sérgio Prévid, presidente do MPPU, proferiu palestra e falou sobre os fundamentos do movimento. “Partimos dos três ideais da Revolução Francesa de igualdade, liberdade e fraternidade para refletir que a liberdade foi buscada através do capitalismo e a igualdade através do socialismo, mas a fraternidade ficou esquecida”, ressaltou.
O palestrante também falou sobre Chiara Lubich, a criadora do movimento, que descobriu durante uma leitura ao evangelho em plena segunda guerra mundial o apelo à fraternidade universal, que deve ser pilar da política, e partir disso iniciou a difusão de suas ideias por todo o mundo. “Uma pessoa uma vez eleita, ela não é mais do seu partido. Mas do local que foi eleito para representar, a serviço do bem comum”, salientou.
Para Marta Ataíde, presidente do MPPU, o movimento tem tido aceitação em diversas cidades do Estado. “Precisamos de força junto a classe política para atingir a fraternidade universal”, concluiu.