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ALPB se une a força-tarefa para capacitar profissionais contra o assédio em academias

Publicado em 19 de novembro de 2025 às 9:29

Um termo de cooperação técnica assinado nessa terça-feira (18) entre o Governo do Estado, a Assembleia Legislativa e entidades do setor esportivo estabelece um programa pioneiro de capacitação para combater assédio sexual, LGBTfobia, racismo e misoginia em academias da Paraíba.

A iniciativa visa implementar a Lei Estadual nº 13.427/2024, de autoria da deputada Danielle do Vale, criando ambientes mais seguros para mulheres e grupos vulneráveis. “É uma ação muito importante para a Paraíba e, sobretudo, para todas as mulheres e grupos que historicamente enfrentam violências e discriminações nos mais diversos espaços. Com a assinatura deste termo de cooperação técnica, damos mais um passo decisivo para garantir que a Lei Estadual nº 13.427/2024, de nossa autoria, saia do papel e se transforme em proteção real, em mudança concreta na vida das pessoas”, disse.

De acordo com o deputado Filipe Leitão, é importante que a Assembleia ação esse termo de cooperação técnica a fim de garantir justamente a aplicabilidade dessa lei estadual que garante mais proteção às mulheres. “A Assembleia não tem se furtado na defesa dos direitos das mulheres, tem sido um órgão auxiliar junto ao governo do Estado, junto a toda a sociedade civil como um todo, agora os proprietários de academias, são todo mundo junto para poder resguardar, para poder garantir e defender os direitos das mulheres”, destacou.

O acordo reúne a Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH), a Assembleia Legislativa, o Sindicato das Academias (SADEPE-PB) e o Conselho Regional de Educação Física (CREF-10). A SEMDH será responsável por ministrar formações sobre assédio, cultura do estupro, importunação sexual e demais violências para empresários e profissionais do setor.

Pelo acordo, será instituído o “Selo Empresa Amiga da Mulher”, concedido conjuntamente pela SEMDH e Assembleia Legislativa às academias que cumprirem os critérios estabelecidos. O selo representa um reconhecimento público aos estabelecimentos que promoverem ambientes seguros e inclusivos, além de adotarem práticas de combate a todas as formas de discriminação.

A iniciativa pretende convocar empresários e profissionais para participarem das formações e a estimular a criação de espaços acolhedores para mulheres. Já o CREF-10 incluirá capacitação obrigatória sobre o tema para registro e renovação profissional, além de fiscalizar o cumprimento da lei por parte das empresas e profissionais.

Um Comitê de Acompanhamento e Execução, com representantes de todas as instituições participantes, monitorará as ações desenvolvidas. Em suma, essa ação representa um avanço significativo na proteção dos direitos das mulheres e no combate a todas as formas de violência nos espaços esportivos.